O campus da Universidade Federal de Goiás em Cidade Ocidental já é uma realidade. A movimentação e articulação entre reitoria e políticos da região torna o sonho da região do Entorno mais próximo. No último sábado, um grupo de representantes da instituição, o prefeito Fábio Correa, vereadores, deputados estaduais e federais fizeram visita técnica ao terreno que abrigará as futuras instalações do campus.
“Esse é um momento histórico, estamos aqui somando ideias, esforços, criatividades e sonhos”, disse a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima.
O Câmpus foi criado em 2011, no entanto, a Universidade não dispôs de condições – principalmente de ordem financeira – para a implementação da nova unidade regional. A doação da área onde vai funcionar o Câmpus só foi obtida quatro anos depois, em 2015, quando a Empresa Sul Americana de Montagens (Emsa) oficializou a cedência de um terreno de 500 mil metros quadrados, próximo à região central da cidade, que fica no entorno do Distrito Federal.
O prefeito Fábio Correa afirmou que o município vai empreender todos os esforços possíveis para que o Câmpus seja implementado e ajude no desenvolvimento da cidade e da região. Ele destacou como ponto positivo o empenho de agentes políticos de diferentes partidos e ideologias que estão trabalhando em torno da causa comum.
“Nesse momento a minha filha deve pensar: será que eu vou estudar nessa Universidade? Imaginem quantos pais agora estão fazendo essa pergunta se os seus filhos terão essa oportunidade. A presença da Universidade muda a história de uma cidade e de uma região”, destacou Fábio.
Angelita Pereira de Lima disse que a retomada das ações para a implementação do Câmpus Cidade Ocidental acontecem agora porque há uma mudança na política de educação por parte do governo federal, que apoia a expansão das universidades. No entanto, a reitora alertou que há muito a ser feito até a efetivação do Câmpus.
“Os próximos passos não serão fáceis e serão longos, nós temos que a partir de hoje seguir junto ao Congresso Nacional porque nós temos que ter os recursos para construir, ter as vagas de professores, e tudo mais que envolve a implementação do Câmpus”.