O primeiro crematório de Brasília teve as obras iniciadas no ano passado, em uma parceria entre o Cemitério Campo da Esperança e o governo do Distrito Federal. Apesar da obra ter ficado pronta no mesmo ano, o crematório ainda não está sendo utilizado.
A construção fica no cemitério da Asa Sul e custou R$ 3,5 milhões em equipamentos e estrutura. No entanto, há quase um ano, o crematório aguarda uma autorização para funcionar e uma licença ambiental para a operação do forno.
De acordo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), responsável pela liberação do uso do forno, é necessário fazer testes no equipamento. O órgão afirma que esses testes ainda não aconteceram por atraso na entrega da documentação, que só chegou ao Ibram no fim de maio deste ano, e ainda está em análise.
Enquanto isso, quem precisa do crematório tem que seguir para Valparaíso de Goiás e Luziânia, ambas em Goiás, que são as cidades mais próximas de Brasília que oferecem o serviço.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF disse que trabalha e faz gestão junto aos órgãos do GDF para que o crematório entre em atividade no menor tempo possível. A tabela de preços para o serviço na capital também não foi divulgada.