Soldado do exército vinha sendo ameaçado antes de ser morto

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a morte de um soldado do Exército, de 23 anos, espancado até a morte em uma festa, em Santa Maria, na madrugada desse domingo (14/5). Breno Caraíba foi abordado por ao menos dois homens e agredido com chutes e barras de ferro.

A mãe do soldado do exército Breno Caraíba, morto em uma casa de show no polo JK de Santa Maria, Dona Luzza, contou ao Correio que o filho vinha sofrendo ameaças por conta de um relacionamento amoroso. A família não sabia das intimidações que estavam sendo feitas ao Militar e só descobriu depois do início das investigações da polícia.

Ainda segundo a família do militar, parentes também vêm sendo ameaços depois da morte de Breno, no domingo (14/5). Diferente do que a festa Noite Sublime relatou em nota sobre a ajuda prestada ao soldado, a mãe de Breno contou que pessoas presentes no evento a procuraram e relataram que o militar ficou cerca de 10 min desacordado no chão. “Me contaram que jogaram água na cara dele, deram tapas na tentativa de acordarem ele.”

O caso

A 33ª DP de Santa Maria investiga a morte de um soldado do Exército, 23 anos, espancado até a morte em uma festa, no Polo JK de Santa Maria, na madrugada de domingo (14/5). Breno Caraíba foi abordado por. ao menos. dois homens e agredido com chutes e barras de ferro.

A reportagem apurou que um dos assassinos é Éric da Silva Alencar, 23 anos, preso do regime semiaberto. Éric cumpre pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), saía durante o dia para trabalhar e retornava à unidade prisional no período noturno. No saidão do Dia das Mães, entre 11 e 15 de maio, o criminoso foi beneficiado pela Justiça para ficar em casa.