A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte de uma bebê que foi decapitado no momento do parto no Hospital das Clínicas, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, no último dia 1º. A mãe estava #grávida de apenas 28 semanas.
Ranielly Coelho Santos, 34, deu entrada na unidade de saúde com pressão alta e inchaço no corpo, uma semana antes. Ela recebeu alta, mas precisou retornar na sexta-feira (28/4) pois os sintomas não melhoraram.
A mulher, que já é mãe de um menino, teve o parto induzido pela equipe médica. Ao @portalbhaz, Aline Fernandes, advogada da #família, conta que o feto tinha uma má formação no pulmão. Levando isso em conta, os profissionais avaliaram que ele corria risco de vida e por isso decidiram pelo parto prematuro.
Ranielly disse à equipe que desejava uma #cesárea e, inclusive, tinha recomendação médica para o procedimento. Quando questionou o que era parto induzido, os profissionais teriam somente afirmado que “seria como ela queria”.
A mulher entrou no bloco cirúrgico às 18h de domingo (30/4), sendo que o marido entrou na sala e a mãe dela ficou do lado de fora, acompanhando pelo vidro. Todo o procedimento só foi acabar na madrugada do dia seguinte, por volta das 3h.
De acordo com a advogada, durante o parto, os médicos ouviam o coração do bebê de meia em meia hora. O marido da paciente começou a estranhar alguns procedimentos, como o fato de vários residentes diferentes a examinarem.
Em um determinado momento do trabalho de parto, após fazer cortes, a médica teria subido nela para puxar a criança. Nesse momento, o bebê teria sido decapitado. O pai notou o ocorrido e se revoltou, sendo retirado da sala por profissionais que acompanhavam o parto.
Segundo a advogada, a profissional chegou a pedir desculpas à família e alegou ter sido um “acidente”. O hospital ainda teria sugerido aos familiares que assinassem um termo para afirmar que o bebê já estava morto na barriga no momento do parto.